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A liderança de uma organização é moldada por hábitos. Eles estão ali, embutidos por trás da forma como as coisas são feitas, decisões são tomadas e assim por diante.

Muitos desses hábitos são construídos de forma quase imperceptível ao longo dos anos, influenciados pelas gerações de gestores e gestoras anteriores.

Mas será que esses comportamentos estão preparando as organizações para o futuro? Ou estamos perpetuando padrões que, a longo prazo, podem limitar o crescimento e a colaboração?

O legado

Muitas organizações ainda são lideradas por pessoas que alcançaram sua posição com base em modelos tradicionais de liderança: controle rígido, decisões centralizadas e uma cultura que valoriza as metas acima de tudo.

Por um tempo, isso funcionou. Mas não mais. Isso porque, no ambiente dinâmico de hoje, essas características podem ser um obstáculo para a colaboração e a flexibilidade que as empresas modernas exigem, além de criarem um ambiente instável e ansioso para as equipes.

Apesar de competentes, muitos líderes permanecem presos a hábitos que já não fazem sentido. E o grande problema é que esses hábitos estão sendo ensinados para futuros gestores e gestoras.

Os gestores intermediários, nossos futuros líderes, estão observando e absorvendo esses modelos. Muitos até reconhecem que uma mudança é necessária, mas vão seguindo o que aprendem sob a crença de que, quando chegarem ao topo, poderão mudar tudo.

Essa linha de pensamento cria um ciclo perigoso: a pessoa pode se acostumar com os processos obsoletos, continuando a segui-los quando assumir cargos mais altos, perpetuando toda essa estrutura mais uma vez.

Como quebrar o ciclo?

O primeiro passo é garantir que a liderança atual esteja disposta a receber a mudança, o que pode ser uma etapa desafiadora. Mas é fundamental abrir mão do controle rígido e aprender a confiar em outra pessoa, para que a organização e o time possam evoluir.

Muitas vezes, essa etapa envolve uma profunda mudança de mentalidade, e ter o apoio de um(a) coach ou mentor(a) aqui é extremamente valioso.

Além disso, é preciso criar oportunidades de aprendizado para que futuros líderes pratiquem, experimentem e, o mais importante, errem de forma construtiva. Não podemos esperar que líderes inovem no futuro se não os desafiamos a fazê-lo no presente.

Ao dar espaço para que essas pessoas proponham novas ideias e formas de fazer, com a confiança e liberdade de poderem testar, criamos as condições necessárias para o desenvolvimento de uma liderança mais colaborativa e flexível.

O futuro

Para construir um futuro próspero e sustentável para as organizações, é preciso olhar com atenção para os hábitos de hoje.

Nada se constrói da noite para o dia o que é bom, pois significa que, com tempo, esforço e as ferramentas certas, é possível chegar nos resultados almejados.

Se você e sua organização estão prontos para essa etapa, fale comigo. Será um prazer ajudar vocês a construir um novo futuro.

Tatiana Trivellato

O que o mundo está perdendo quando você não revela o seu potencial? Contribuo pra que pessoas se transformem, potencializem a sua essência, e tenham maior clareza das suas escolhas – encontrando possibilidades onde antes não era possível. Essas transformações possuem um efeito sistêmico, com mudanças no ambiente onde vivem, equipes, empresas, e no mundo.

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