Qual foi a última vez em que você agiu por impulso?
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O que aconteceu antes desse momento? Tem grandes chances de você perceber que não foi um impulso, e sim uma gota d’água.
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A gota d’água é o que falta para o seu copo transbordar. Antes dessa gota, muitas outras caíram até que chegasse no ponto do impulso.
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Se existe uma sequência de eventos até o copo transbordar, significa que a sua atitude não foi tão impulsiva assim. Ela não surgiu do nada. Concorda? E assim temos duas vertentes:
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1- O que você chama de impulso foi na verdade a sua intuição trabalhando a seu favor. Você pode se dar conta que a sua intuição soube coletar os dados e fatos de forma adequada para que o resultado fosse alinhado com seus valores e propósitos.
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2- Outra possibilidade é você perceber que você não se deu conta desses eventos que antecederam o impulso, e perdeu a oportunidade de se alinhar com os seus valores e propósitos ao longo do caminho. Quando isso acontece, a chance do resultado ser negativo aumenta muito.
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Imagina aquela pessoa no seu trabalho com quem você tem dificuldade de se relacionar. Ao longo das interações você acumula dados e fatos que te dizem que essa pessoa não gosta de você. No entanto, a realidade é outra. Se você explorar o contexto, pode perceber que não é algo pessoal. Se trata muito mais da forma da outra pessoa ser. Você não se dá conta desses pensamentos que vão sendo contabilizados internamente – e que não refletem a verdade. Um belo dia, você solta um comentário grosseiro com essa pessoa, na frente de outras pessoas da equipe. E o reflexo disso aparece no seu feedback como um ponto a ser desenvolvido.
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Foi impulso ou foi uma gota d’água? Se a resposta for gota d’água, lembre-se que você poderia SEMPRE ter feito algo a respeito. Isso demanda a disciplina de olhar para dentro e reconhecer os pensamentos que alimentam as suas ações.