Nos últimos anos, a sigla ESG ganhou uma relevância mundial. O relatório abaixo, do Google Trends, mostra a evolução da pesquisa pelo termo “ESG” no Brasil nos últimos 5 anos.
Do inglês, cada letra da sigla ESG representa, respectivamente: Ambiental (Environment), Social (Social) e de Governança (Government) — ou seja, representam os três pilares de práticas positivas que passaram a ser um requisito importantíssimo para investidores, stakeholders e, até mesmo, para os clientes finais.
Ela é usada como parte das “[…] análises de riscos e nas decisões de investimentos, colocando forte pressão sobre o setor empresarial”, segundo o site do Pacto Global.
Acredito que não seja necessário explicar o motivo da escolha desses três tópicos, pois imagino que seja nítido para a maioria de nós que nunca antes foi tão urgente discutir sobre essas questões. As organizações que possuem cultura e valores genuínos já estão buscando formas de implementar as práticas ESG em sua realidade.
Mas, com isso, surge também um novo desafio: como mudar os processos, a rotina e, principalmente, a mentalidade das pessoas? Como tirar o ESG do papel e transformá-lo em realidade?
Adaptando-se ao ESG
Muitas vezes, as pessoas por trás de uma organização até entendem a importância das práticas de ESG, mas não sabem nem por onde começar, o que é totalmente normal. Afinal, são meses — às vezes anos — seguindo as mesmas práticas.
É comum enfrentar resistência por parte do time — não porque eles não entendem seu valor e necessidade, mas porque toda mudança é desafiadora. Algumas pessoas tendem a enxergar a mudança não como desafio, mas como uma ameaça ao seu emprego e àquilo que lhe é confortável.
Até porque olhar para dentro da organização, identificar os pontos que podem ser modificados, como podem ser modificados e como aplicar isso tudo na vida real para dezenas, centenas ou até milhares de funcionários, é extremamente complexo e, de certa forma, delicado.
E é papel da liderança oferecer as condições necessárias para que a equipe se sinta confiante e confortável com as mudanças.
É por isso que sempre ressalto a importância de contar com algum tipo de orientação nesse caminho! Como coach, um dos meus trabalhos é exatamente esse: auxiliar empresas e lideranças que querem genuinamente transformar sua cultura organizacional, especialmente através do ESG.
ESG envolve mudanças estruturais
Quando participei do evento Conexões Humanas, promovido pela ABRH-MG, ouvi a Gleuza Jesué (Vale) dizer algo importante: “não existe ESG sem o engajamento de todos os níveis hierárquicos da empresa.” Mudanças estruturais, como essa, precisam acontecer de cima para baixo, sempre com o acompanhamento e, principalmente, o engajamento da gestão.
As mudanças precisam ser bem estruturadas e bem comunicadas, o que vai envolver também as habilidades interpessoais (soft skills) da liderança, para conduzir a equipe durante todo o processo.
A base da aplicação dessas práticas são a transparência e a responsabilidade por parte da gestão, além de exigir um planejamento muito detalhado — para que aconteça de forma segura — e realista — já que as ações devem ser viáveis segundo a realidade da empresa. Também serão necessários treinamentos e workshops — tanto com a liderança quanto com liderados — e intensas mudanças nos processos.
Parece (e é) desafiador, mas o mais importante é ter em mente que, desde que a intenção por trás da mudança seja verdadeira, é possível — com apoio especializado, dedicação e trabalho.
A melhor hora para iniciar a implementação de ações de impacto positivo é agora. Vamos começar juntos?
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